sábado, 10 de outubro de 2009

DICAS



O diretor Michael Moore (Fahrenheit 11 de Setembro) apresenta um panorama sobre o sistema de saúde pública dos Estados Unidos. Recebeu uma indicação ao Oscar.

O Espirro

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PREVENÇÃO DA RESISTENCIA AOS ANTIMICROBIANOS

Passos e estratégias para prevenção da resistência aos antimicrobianos
Estratégia: PREVENIR INFECÇÃO
Passo 1: Vacinar os pacientes e profissionais de saúde
Passo 2: Retirar os cateteres precocemente
Estratégia: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EFETIVO DAS INFECÇÕES
Passo 3: Identificar o microrganismo
Passo 4: Consultar o infectologista
Estratégia: USO ADEQUADO DE ANTIMICROBIANOS
Passo 5: Praticar controle de antimicrobianos
Passo 6: Usar dados locais sobre perfil de resistência dos microrganismos
Passo 7: Tratar infecção, não contaminação
Passo 8: Tratar infecção, não colonização
Passo 9: Saber quando dizer “não” à vancomicina
Passo 10: Suspender os antimicrobianos quando a infecção for descartada ou tratada
Estratégia: PREVENIR TRANSMISSÃO
Passo 11: Isolar pacientes com microrganismos resistentes
Passo 12: Quebrar a cadeia de transmissão

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


A higiene das mãos é uma importante medida no controle das infecções em serviços de saúde, por isso tem sido considerada um dos pilares do programa de controle de infecção.
Os profissionais da área da saúde, apesar de concordarem com este conceito, na prática não o fazem, ou seja, a falta de adesão a esta prática ocorre em diversos tipos de unidades, serviços e países.
A utilização de água e sabão pode reduzir a quantidade de microrganismos presentes nas mãos e, por vezes, interromper a transmissão de microrganismos multirresistentes veiculados por contato.
Particularmente em unidades de terapia intensiva são observados os maiores índices de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), afetando a mortalidade, a morbidade, a duração da hospitalização e os custos hospitalares. Ocorre também um aumento da carga de trabalho da enfermagem, que pode ser causa e conseqüência das IRAS, particularmente por microrganismos multirresistentes.
Pittet (2000) notou que a maioria dos estudos sobre lavagem das mãos informa taxas de aderência entre 16% e 81%, e relatou que, quanto maior a necessidade de higiene das mãos, menos elas são efetivamente lavadas: médicos lavam as mãos menos do que enfermeiras, os auxiliares de enfermagem lavam menos do que enfermeiras, gênero masculino, trabalhar em unidade de terapia intensiva, trabalhar ao final de semana, usar aventais e luvas, estar envolvido com atividades com alto risco de contaminação cruzada, e quanto maior for o número de oportunidades para higienização de mãos, por hora de cuidado a pacientes, menor será sua aderência.